terça-feira, 12 de abril de 2011

A grande tristeza da decepção


Nos dedicamos tanto. Sofremos tanto (eu sofri). Choramos durante anos. Em um lance de gangorra, de montanha-russa. Se é que você me entende? Essa variação de 'Eu te amo' para 'Eu nem ligo'. Machucou sabia? Perdi meu tempo! Perdi tudo o que tinha, em pró de alguém que não merecia! Alguém que nunca valeu a pena, ou talvez vale a pena! A arte da confusão e do 'não/sim' bate na minha cabeça constantemente, me perguntando: 'O que fazer?'. Desculpa, não tenho resposta! Mas... Mas como eu posso desistir de alguém que eu ainda amo, que eu ainda sinto as minhas pernas bambas e o meu coração saltando. Como posso deixar de te amar, tão intensamente, tão dolorosamente, tão (in)coerentemente. Na verdade quem disse que comecei assim do nada? Na verdade, você tem as características perfeitas, os gestos simples, 'O' cara (The one). Como alguém não se apaixonaria por alguém que a faz rir (no momento chorar), por alguém que sorri com os olhos, alguém que se encaixa perfeitamente no meu coração. A verdade, então, é que eu o amo, mas odeio amá-lo. Odeio sentir! Odeio querer! Odeio qualquer coisa que me machuque, afinal é isso que o ser humano faz, ele tem que se proteger. Já não é mais uma coisa de moral, é prevenção. Mas então, eu deveria odiá-lo! Ele me machuca(ou) tanto! Decepcionada ao fim, de toda essa discussão mental e cansativa. Desculpe, eu ainda te amo!

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