terça-feira, 28 de setembro de 2010

Correndo pelas ruas

"Sem destino, correr... correr... correr..."
Por aqui que começo. Andando pelas ruas às seis horas da tarde. A rua já se encontra escura, vendedores vendem os últimos produtos e arrumam as suas bancas, estudantes voltam para a casa com olhar cansado.
E no meio da população urbana, dá para ver, no meio da imensa calçada, quatro crianças. Dois meninos e duas meninas. Todos usando roupas simples e sorrindo. Correndo de um lado para o outro, com os pés descalços e sujos. Brincando e se divertindo como se não existisse um fim.
E lá eles ficam, até umas nove horas, quando uma velha usando um vestido florido, acaba com a alegria de todos, ao chamar um deles.
A vida de criança é tão mais fácil... Andar descalça pelas ruas, abrir um sorriso ao ver alguém, ter olhos brilhantes e puros. Pedir a Deus que no próximo Natal ganhem aquela boneca.
Mas tudo cresce, tudo muda, tudo se transforma. E num passe de mágica, a menina não deseja mais a boneca, o menino larga o carrinho. E todos agora buscam um ideal...
..."Correr, correr, correr... Sem destino"

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