quarta-feira, 25 de julho de 2012

ADORARIA DE VERDADE, LER SEUS COMENTÁRIOS! :)
OBRIGADA,
-A

terça-feira, 24 de julho de 2012

Saudade

Faz algum tempo que não venho aqui. Olho para a sua casa, vejo a janela fechada. Na qual um dia estava aberta e com as cortinas brancas esvoaçando ao vento.
A porta já está descascada, e os cupins fizeram a sua parte. A maçaneta, esta foi robada há algumas semanas.
A grama já está alta, cobrindo metade da cerca que cobre a casa. Ainda tem as grandes árvores, uma delas parece que vai cair em cima da casa de Dona Cidinha.
Quem diria que um dia essa casa era tão bonita e me trazia tanta felicidade. Desde que você se foi, passar na sua rua só me traz tristeza. Lembrar de você só me traz saudade.
Pena que as coisas não são tão fáceis e vão voltar. Mas eu sempre vou lembrar dos bons momentos se isso te/me acalma, e do seu sorriso.

A casa vai ficar lá, em pé, mesmo você não estando aqui. E assim também vai ser você no meu coração, eternamente em pé, eternamente fixado, eternamente. Ternamente.

Presa do lado de fora

Era estranho, era doloroso demais pensar assim. Ela olhava para o céu e via-se presa, via-se presa dentro de si. Via a dor subir e descer sem conseguir controlar. Via seu coração aumentar, e doer, sem ao menos conseguir mandar parar - sabia que iria machucar mais tarde.
Ela precisava de alguém... Alguém que a entendesse, alguém que somente sorrise quando tudo estava escuro, alguém que a libertasse do mundo que prendia ela, alguém que a controlasse, que pudesse fazer ela sentir o sentimento.
Não tinha escapatória. Estava presa à seu coração, era dura demais consigo mesma, achava-se dura o bastante para ficar sozinha, sofrer sozinha, viver sozinha. Mas na verdade, é que precisava de alguém, para se libertar daquele que a fazia sofrer.
Estava liberta -ou assim que achava- pensava que agora poderia ser feliz, viver feliz, e resolveu tudo sozinha. Mas quem disse que estar sozinha resolveria o seu problema?

Le confusão

As letras do teclado, se digitam sozinhas, querendo dizer o que eu não digo de verdade. Querem enganar o pobre leitor, que se deleita com os textos sem nexo e melancólicos escritos. "Mais um!" Novamente, me inclino sobre a tela brilhante, com os dedos realizando o som singular 'tec tec tec'. As palavras vão sendo digitas, enganadas, apagadas.
Tão enganador para quem lê, é para quem escreve, para quem se ilude. Mostrande e escondendo o que sente, vendo que está falando besteiras, as não-verdades.
Querendo dizer não e dizer sim! Afinal sou tão facilmente apaixonada, e dificilmente desapaixonada.
Para quem não entendeu, compartilhe a minha confusão, pois nem eu mesma consigo tal feito (isso que dá ler Machado).


Aquecer seu coração

Assistam o video, escutem a música. Acho que não precisa olhar a letra, mesmo para você que não entende muito do inglês, eu acho que dá para se agarrar o que tudo quer dizer! Eu me apaixonei pelo vídeo.
Acho que me inspira a escrever, acho que faz meu coração entender que ele não está sozinho. E que sofrer também faz parte, mas que isso não dura para sempre! Eu posso mudar. Eu sei que posso. Qualquer um pode! Está correndo no nosso sangue essa coragem, essa vontade, esse amor.
Admito, já me apaixonei e me decepcionei. Já chorei durante a noite toda, mas isso não me fez achar-me mais fraca, não me fez desistir do amor. Porque afinal não foi o amor que me decepcionou, foi a pessoa e dessa sim, eu devo desistir.
De verdade, espero que vocês se apaixonem pelo vídeo, pela vida, por um alguém especial. Desejo de verdade. E lembrem-se: decepções são coisas da vida, vem e VÃO. E as coisas boas estão aí!

Beijos,
-A

sábado, 14 de julho de 2012

Música do coração


Ela tinha o mundo em suas mãos, tinha o mais bonito brilho nos olhos, tinha covinhas que abriam seu sorriso. Ela sentia o mundo do modo mais puro. Era linda, lindíssima. Bochechas contornadas com a cor de carmim, cílios arredondados, e a boca desenhada pelo melhor artista - por Deus. Ela gostava mesmo era de dançar. Rodopios aleatórios, braços balançavam de acordo com a música que só tocava na cabeça dela, e as pernas cruzavam e descruzavam a todo momento. E dançando ia levando a vida, ia guiando seus próprios passos. Sentiu o vento em seu pescoço e seu cabelo esvoaçando. Seguiu tal vento, que de repente começou a fazer som. Música bonita. Ela nem sabia se vinha de sua cabeça, ou se ali, o vento queria cantar para ela. A música aumentava a cada passo da menina. Ela em seus rodopios e pensamentos muito confusos era conduzidas pelo ritmo mais belo que já havia ouvido. Fechou os olhos, respirou fundo e se sentou junto a uma laranjeira. Bom cheiro. Ela fechou os olhos, para que afinal a música acabasse, entretanto ela continuava ainda mais alta, ainda calma e bonita. Se pondo de pé, olhou para o céu, e se perguntou se poderia saber de onde vinha esse som tão belo. Sem resposta, ou pelo menos sem entender o que estava acontecendo deu uma corrida pela relva. E bateu os olhos em um menino. Pequeno. De olhos claros e de cabelos castanhos. Era dele que vinha a música. Era a música do coração do menino. Coração tão puro quanto o dela. Coração feliz e cantante. Seus corações de alguma forma se comunicavam. Ainda afastada, a menina continuou a dançar. A música do coração dele fazia bem à ela.