segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Persistência

Fiquei bastante tempo, confesso, para entender os corações. É difícil, mas depois de algum tempo de prática você acaba aprendendo, e consegue ver a história do ponto de vista do ‘apaixonado’.
É tão bonito. Você tentar sentir o que o outro está sentindo. Tentar entender o que está passando pela aquela cabecinha confusa. Mas no final todos conclui a mesma coisa, é a loucura, o sossego, o atordoante chamado AMOR.
‘Ele era louco por ela, de uma maneira extraordinária. Ela se culpava por só querê-lo como amigo, como se esse amor não fosse o bastante para ele. Passou-se anos para tentar conquistá-la, para mostrar ser o príncipe que ela tanto procurava nos outros.
O tempo passou, ele até parecia se satisfazer com o lugar de amigo, no coração dela, mas na verdade reprimia o desejo de ser mais que isso. Ele a amava, e não tinha vergonha de admitir. Gostava de conversar, fazê-la rir, só ser um amigo.
Mas assim como o tempo, o coração da menina foi mudando. Se tornando cada vez mais frágil ao amor dele. Como se ele estivesse ganhando ela aos poucos. Ele teve que passar por obstáculos, choros e épocas de muita tristeza para ter o seu momento de glória.
Ela estava completamente e finalmente apaixonada. Um amor estranho, diferente, novo para ela. Se apaixonar pelo seu melhor amigo.
Ele por fim sorriu, mostrando captar a idéia, mostrando que também a amava.
Apesar de tudo, no fim, eles dois eram somente príncipe e princesa em busca de um amor verdadeiro, que simplesmente estava ao lado deles.
A paixão arrebatou seus corações, e agora é só deixar rolar, porque o destino já juntou esse amor, esperando que ele evolua!’

Que seja para sempre, porque se depender de mim, vocês vão ficar juntos! Já são muito especiais.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Tudo dará certo!


'Bem-me-quer, mal-me-quer, bem-me-quer...' Durante horas fazia isso, como se algo assim me indicaria que ia acontecer alguma coisa, que o amor ia acontecer. Milhões de flores peguei no jardim para poder descobrir a verdade que eu queria acreditar.
Várias vezes olhava o relógio, vendo as horas iguais, vendo horas que para mim queriam dizer que estava pensando em mim, como se isso fosse verdade. Como que naquele momento eu estava pensando em você, e desejando que você também estivesse fazendo.
Sempre desenhando em papéis, nas mãos e no computador, esperando que um dia você olhasse e concordasse comigo. Que você também faria isso! Que escreveria algo pensando em mim!
Pensando que você sentia minha falta, ou sorria ao me ver. Mera ilusão?
Mas o pior de tudo agora é me pegar pensando, várias horas em você. Me perguntar se não há nada em minha cabeça para que eu possa parar de fazer isso, se eu estou com problemas que não me permitem pensar em outras coisas.
E além disso, é saber que você nem deve pensar dessa maneira, ou talvez nem tenha uma opnião sobre esse assunto, que tanto me interessa!
Mas como diz uma amiga minha: ''Tudo dará certo". É assim, se tiver de ser, será. O melhor sempre acontece, mesmo que isso só parece coisa de criança!
'Never alone'

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Destino


Só se trata do destino. Da espera. Do amor que sente. Do jeito que trata as pessoas. De como você é. No final, todos os contos de fadas encontram um príncipe encantado, a morte da bruxa e um lindo final feliz. Contos de fadas na vida real existem! Existem príncipes e princesas espalhados pelo mundo, prontos para encontrarem alguém especial.

"Ela era tão criança, mas já havia sofrido tanto, chorado tanto por amor. Mesmo nova como era, nunca deixou de acreditar no amor verdadeiro, no mundo de contos de fadas, no final feliz de suas histórias bobas imaginárias.
Sofreu tanto por garotos que não valeram a pena, por pessoas que eram estúpidas, cegas ao amor que ela queria dar. Ela foi uma verdadeira idiota por permanecer num amor que acreditava ser o primeiro amor de sua vida. Se dedicava tanto à ele, amava ele incondicionalmente, sem esperar nada em troca, só um pouquinho de amor. Ela sobreviveria só com um pouquinho de amor.
Todos a alertavam que ele era errado para ela, ele não a merecia, eles viviam em mundo separados. Ela não acreditava, parecia cega ao que estava à sua frente, parecia que vivia em seu próprio mundo, sem considerar qualquer sugestão.
Até que um dia, um belo dia na verdade, Janeiro. Ela encontrou. O destino estava jogando ao seu lado. Ele era lindo, com seus cabelos e olhos claros, de tirarem o fôlego. 'Muito simpático' afirmou um amigo que por pura coincidência o conhecia.
Tudo parece induzi-la ao seu maior amor! O destino deve dar uma mãozinha!
Ah, obviamente, a pequena princesa, tinha seus protetores. Era um casal, que ela mesma ajudara a juntar. Um casal lindo, que se amava. Eles eram fantásticos, os seus melhores amigos, as pessoas que sempre estiveram ao lado dela sempre!
E sua bonita história de amor, talvez esteja começando!"

'É impossível' disso o orgulho. 'É arriscado' disse a experiência. 'É inútil' disse a razão. 'Dê uma chance' sussurrou o coração.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Only a new love?

Parece tão bobo amar... Tão bobo sentir isso... Um sentimento rotineiro, sem mais nada. O amor é só isso? Só algo que passa? Algo que dura, mas que também não é nada de mais?
Se talvez seja assim que se sinta, é que ainda não sentiu o amor de verdade. Amor não é simples, não é 'um sentimento', não é nada bobo! Ah, o amor... É o sentimento mais bonito que o homem inventou. Que nos faz sentir únicos, incríveis, perfeitos...
É tão simples e perfeito!
Não era acidente, muito menos um erro, era simplesmente o amor que ele guardou para ela a vida inteira.

Era um dia normal de escola. Chato, chato, chato, normal mesmo! Ela subira as escadas, até o último andar onde era a sua sala, como sempre ele viera atrapalhar, como sempre implicou com ela, riu dela, mas deixou a passar. A cada mínimo dia que se passava, a menina mais o odiava. Odiava o jeito que ele falava, o jeito como ria, o jeito de escrever, odiava ele, esse era o fato. Como alguém poderia implicar tanto com ela? Por mais que eles se odiassem, jamais ele desistira de atormentá-la, para ele parecia um joguinho pessoal.
Era o último dia de aula, para as férias, ela não estava em seus melhores dias, não queria vê-lo, não queria que ele falasse com ela, muito menos irritá-la.
Ela fizera o mesmo caminho de sempre. Subira as escadas para encontrá-lo. Ele escondia a mão atrás, nas costas e a cabeça baixa. Ela imaginava um pedido de desculpas, um 'foi mal' era com certeza o máximo que conseguiria arrancar dele.
Ele olhava seus pés se movimentando, num ritmo lento e estranho, jamais o vira daquele jeito. Ele deveria estar mal, mas por que estava demonstrando, essa pergunta pairava sobre sua cabeça.
Era só o último dia, só isso, não se importaria se ele a irritasse, vendo o estado dele. Ela acenou para ele, a fim de tentar fazê-lo perceber sua presença. Ele enfim a olhara, seus olhos eram jubilosos, nunca havia notado a tom amendoado que eram.
Ele se sentou, fitando-a a todo momento, e fez com ela se sentasse também. 'Não faz diferença' ela se lembrou revirando os olhos.
Ele voltou a olhar seus pés, sentado. Ela ergueu os olhos para ver o que tinha nas mãos, era uma pequena rosa, tirada ao certo do jardim da vizinha, e um papel amassado, uma folha de caderno na verdade.
Ela estendeu a mão, como se quisesse pegar, ele imediatamente entregou a ela, sem nem ao menos dizer nada, estavam em silêncio.
Ela passou os olhos pelo poema, amassado e cheio de carinhas felizes e envergonhadas. 'Bom desenhista' pensou.
Em cima, no topo da carta, havia seu nome, escritos em letra maiúsculas e sublinhado. Seus olhos passavam pelas palavras lentamente e fora lendo.

"Sei que para você é estranho, eu, sabe, bem... Nunca te vi dessa forma, ou melhor ignorava o que sentia, ignorava ver o que eu não queria. Mas finalmente tudo veio a tona, não consigo mais me enganar, muito menos ao meu coração.
É estranho, um menino como eu, me apaixonar, parece bobo, na verdade parece ridículo, mas foi o que aconteceu, é o que eu sinto.
Quero me desculpar também por esse ano, por tudo o que eu fiz! Sei que foi errado e infantil, mas eu tinha que me impedir de gostar de você. Sabe a velha história que o amor e o ódio andam juntos? Foi nisso que eu pensei!
O meu ódio é tão grande que eu acabei te amando, secretamente.
E resumindo tudo, porque eu falo demais:
'I wanna someone to love me for who I am'
Beijos"

Ela chorou, foi só uma lágrima, um arrepio surgiu em seu corpo. O ódio andava com o amor em seu coração. Ela então o amava?
Teria as férias inteiras para descobrir!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Meu lord inglês


Meu caro lorde inglês,

Há muito tempo esperava por alguém assim. Em meus sonhos nunca vi tão bela criatura quanto você! O amor que sinto é e sempre será imortal. Por você, meu caro príncipe, daria meu coração para o resto da vida.
O senhor me trata de uma maneira que faz tremer meu corpo e meu coração palpitar. Cada palavra doce, cada abraço e a cada passeio faziam me apaixonar mais por ti. E a vontade de cair aos vossos pés aumentava.
Mas não quis fazer, o senhor, perder seu tempo com meus sentimentos bobos, com a palpitação rápida quando te vejo, ou quando sussurra em meu ouvido que só quer à mim.
Além do que provocas em mim, gostaria de lhe dizer algumas humildes palavras, que estão presas em minha garganta à algum tempo...
'Querido acorda! O mundo medieval acabou! Você não é o centro do mundo, não é nem ao menos um lorde, por tudo que me fez passar! É um garoto qualquer! Mais um amor passageiro... Ah, cansei de ser MAIS UMA, preciso de alguém que me trate como única [acho que já encontrou], alguém que me entenda e me respeite, e que me ame!'

Beijos já não tão apaixonados,
da menina que acordou para a realidade
.

Para uma amiga, que finalmente encontrou seu príncipe encantado!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Frágil


“Estou guardando meu coração aqui. Quando recebê-lo tome cuidado, é feito de um material frágil e não é possível saber por quanto tempo durará.
Se não quiser receber, me mande de novo a carta, irei saber a sua vontade. Mas saiba que nunca mais o enviarei, pois esperava receber o seu em troca. E também que em mim irá doer mais do que você imagina, pois entrego meu coração sem olhar nenhuma conseqüência. Entreguei-o esperando que você o aceite sem preconceito ou ódio, porque eu ainda te amo...
Se gostar, e te agradar o meu presente, meu rosto ficará alegre, e saberei que posso esperar o seu em troca. Já se não me enviar o seu, saiba que maltratará a mim, já que meu coração ficará preso à você, e nada poderei fazer.
Faça o que seu coração mandar, e se for de seu agrado, dei-me ele, pois cuidarei dele como se já fizesse farte de mim!”

sábado, 15 de janeiro de 2011

Felizes para sempre

Nossas vidas não são livros, ou filmes para terem que ter um final feliz em tudo o que vivemos. Vivemos para encarar as tristezas, angustias que a vida também nos trás. Podemos viver também a alegria e a paixão, porque elas que farão a diferença na vida!
Nem sempre as coisas acabam da maneira que deseja, nem sempre podemos dizer que o nosso 'feliz para sempre' será realmente 'feliz'. Às vezes precisamos de um tombo, para levantar melhor, para poder ver que a vida é para ser vivida da melhor maneira possível.
O feliz para sempre deveria logo chegar, mas...

"Ela gostava dele, tudo era bom para ela, se ele estivesse feliz. Nunca chegaram realmente a se olharem, ou ao menos conversarem, além, é claro, de um 'oi' uma ou duas vezes.
Seu amor era único, quem nunca amara daquele jeito, jamais sentiu o verdadeiro amor. Era besteira brigar por ele. Um menino diferente dela, desmerecedor de seu amor, ele não amava nada, ou assim que os outros pensavam.
Ela não conseguia mais esconder o que sentia, de tentar reprimir o ciúme dele, ou da vontade de falar sempre que quisesse com ele. A partir daí tudo começou...
Descobriu, que com o passar do tempo ele também a amava, por mais incrível que pareça, ele nunca teve coragem de assumir! Namorou muitas meninas antes de poder dizer o que sentia.
Ele resolveu, por fim, se declarar, escrevera uma carta e mandou entregar nas mãos dela.
Na carta dizia:
'Por quanto tempo tentei me esconder do que senti... Tentava não encarar o que sempre quis, reprimindo, olhando sem você nem mesmo perceber. Não faz muito tempo, que eu comecei a sentir isso, desde ao menos que me contaram que você gostava de mim. Foi um surto para mim, não consegui aceitar. Mas agora eu venho aqui, nesta carta para me declarar, e dar todo amor que guardei só para você! Eu te amo! (...) - as últimas palavras saltaram em seu coração como uma onda de calor e de arrepio - (...) Apesar disso já não posso mais te enganar, tenho que seguir o meu destino. A vida me mandou ir para longe de você, e apesar de não ter acontecido nada, eu sempre te amarei. Espero que consiga seguir a sua vida! Porque eu não irei conseguir, sem pensar um dia em você! Para sempre! Adeus.'
Ao terminar de ler a carta, suas mãos tremiam, seus olhos não sabiam que emoção sentir, seu coração palpitava. Era o seu primeiro amor. Resolveu retribuir a carta:
'Te esperarei pela eternidade... E espero que volte para mim! Eu te amo! Até logo.'
-Desculpe-me, mas não terei coragem de terminar essa história com o final triste, sei que a vida não é sempre um mar de alegrias e sorrisos, mas ao menos devemos sonhar que possa ser. Devemos acreditar que a felicidade pode ser encontrada em qualquer lugar que esteja-
Depois de um ano, ele havia voltado. Ela sorria ao vê-lo, nem podia acreditar que tudo era verdade, que seus sonhos afinal haviam se tornado realidade. Seu final feliz, por fim existiu”

'Eu a vejo sorver a imagem da lua cheia, inundada pelas memórias libertas, não desejando nada além de fazê-la saber que estou aqui. No entanto, fico onde estou e também olho para a lua. Por um breve instante, é como se estivéssemos juntos de novo' John Tyree - Dear John

sábado, 8 de janeiro de 2011

Eu senti saudades...

Pela primeira vez na vida dela ela sentiu saudades de alguém. Esse sentimento a dominara muito forte, fazia seu coração tremer sempre que pensava no nome dele. Ela não conseguia acreditar que ele havia se mudado, que ele havia se esquecido dela, que aquele amor tão forte, que abalava o coração dela, poderia ter acabado assim... do nada.

Todos os dias pareciam de chuva, ela fazia o mesmo trajeto de sempre, ia para a escola e voltava, sozinha e em silêncio. Ele era a vida dela, era o seu ar, seus batimentos cardíacos. Ela estava morrendo lentamente por dentro.
A vontade de ficar sozinha, esperando que o tempo passasse mais rápido, crescia dentro dela.
Ela não sabia o que ele sentia, não sabia o motivo que tinha a abandonado, não sabia se ele já não mais a amava.
Estava óbvio que ele a esquecera, mas como explicar isso para o coração, e falar para ele esquecer todos os momentos que passaram, todos os momentos que fizeram ele disparar e sentir a doce sensação do amor.
Como todos os dias, ela foi para escola, 6 horas da manhã como de costume, andando olhando para baixo e os olhos caídos. Até que ela bateu em algo ou em alguma coisa, na verdade, tinha certeza de que era alguém, já que fazia aquele caminho todos os dias.
Seus olhinhos olharam para cima, como uma maneira de comprovar as suas suspeitas. Ela encarou o moço bonito, de cabelos negros e olhos castanhos. De seus olhinhos caíam lágrimas, não conseguia acreditar. Era ele. Ele voltara para a cidade, voltara para ela, voltara para salvar a sua vida.
Eles se olharam por muito tempo. A visão deveria ser angelical, calma, delicada e arrebatadora.
Ele por fim falou para ela, olhando nos seus olhos:
'Eu te amo!'
Foram mais do que palavras, foi o que precisava para reconstruir seu coração, para fazer ela voltar a viver e acreditar que ainda ele a amava e que nunca a esquecera.
Percebeu que ele sofrera, pelas olheras fundas em seus olhos, e pela magreza de seu corpo. Ele sentiu saudades assim como ela.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

V: 'Só quero que você fique calma'


Foi um conselho! Na verdade, um ótimo conselho! Agradeci a pessoa muitas vezes por ele.
Não veio da minha cabeça essa ideia, mas sim de outra apaixonada. Resolvi escrever:

'Ela era/é inocente, boba, não pensa direito e como já poderia ter sofrido por um grande amor? Para mim, o amor não escolhe data e hora para destruir o coração, mas quando vem com tudo, é um sentimento arrebatador. Ela já havia se apaixonado antes, muitas vezes aliás, apesar da pouca idade, Nada concreto, amor sem sentir, sabe? Um amor só de gostar, um amor falso, um amor exterior, um amor que envergonharia qualquer amor verdadeiro. Até que ele apareceu na vida dela. Nunca a notara, mas para ele entregou seu coração. Entregou fácil demais, minha jovem, entregou sem ver as consequências, entregou só olhando o lado bom. Pela primeira vez em sua vida perdeu as esperanças no amor verdadeiro, seus sorrisos de menina se transformaram em lágrimas, seus amigos se tornaram anjos e seu coração fora que-bra-do...
O tempo TEVE QUE passar. A menina calmamente colara os pedaços que ficaram seu coração. Obviamente não voltaria a ficar completo como antes. Mas ela aprendeu a olhar antes de cair, ela cresceu com tudo isso. Apesar de tudo, ela nunca deixou de acreditar em contos de fadas, príncipes e princesas e amores verdadeiros'
E tendo sempre muita calma, porque um dia, inesperado, o amor aparece sem nem procurar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Noite do baile

Como todas as meninas, ela também ansiava pelo baile. Esperava o seu príncipe encantado chegar, com uma dúzia de rosas em uma mão e seu coração na outra. Desejava que aquela noite deveria ser perfeita, com beijos, danças e ele ao seu lado.

Faltavam alguns dias para o grande baile. Ele ainda não tinha convidado nenhuma garota, e ela também não tinha sido convidada por ninguém. Nos almoços que passavam juntos, conversavam por horas, ela ria e ele passava a mão em seus cabelos, muito bonitos aliás.
Ela não aguentava mais, conversava com ele, brincava e tudo, mas nada de falarem sobre o baile.
Eles eram vizinhos. Janela à janela.
Eles chegaram no baile, separados, cada um por uma porta. Ela estava muito elegante, um vestido branco que mesclavam com um rosa muito sutil, parecia até uma princesa dos contos de fadas. Ele estava de terno, muito formoso. Um terno preto e uma gravata vermelha, estava tão divino quanto ela.
Eles finalmente se entreolharam. Ela abaixou a cabeça em sinal de comprimento, e ele fez o mesmo.
Durante a festa ele sempre a olhara, vendo-a sentada na cadeira do outro lado da pista de dança. Ela estava com a cabeça baixa e olhando para o anel brilhante que estava no seu dedo.
Ele enfim decidiu falar com ela. Arrumou o paletó e foi em sua direção. Sentou-se ao seu lado. Ela resolveu puxar o assunto, já que ele já tinha tomado a iniciativa de vir.
'Então, quem será a sortuda que vai ao baile com você?' 'Ah! Ela nem sabe que eu queria chamá-la, ela é tão bonita, inteligente, sabe a garota perfeita?' 'Claro...' Sua voz já estava cansada e totalmente desanimada, não acreditava que ele já tinha alguém em mente, mas não tinha coragem.
'Bem, ela será uma garota de sorte!' 'Você acha?' 'Claro, você é um príncipe. Bonito, simpático e inteligente' 'Você quer saber de uma coisa? Vou fazer isso agora! Você pode me ajudar...'
Seus olhinhos se encheram de água, ela não podia crer, que ele estava pedindo ajuda para chamar outra para ir ao baile. Ele continuou:
'Você pode me ajudar, dizendo sim ao meu pedido?'
A menina sorriu para ele, lágrimas corriam pelo seu rostinho infantil. Ele sorria abobado com o que acabara de fazer. Ela olhou em seus olhos e respondeu sutilmente:
'É claro, meu príncipe!'
A noite foi perfeita. Eles dançaram juntos a noite toda. Ele roubou uma flor do jardim e deu para ela.
Seu sonho de menina havia sido realizado. A noite já estava acabando e ele falou para ela:
‘Posso te dar um presente?’ ‘Não dá para o senhor me dar presente melhor do que esse baile!’ ‘Posso ou não?’ ‘Claro!’ Ela falava enquanto estava frente a frente à ele. ‘Feche os olhos e abra o seu coração!’
Ela o fez.
O coração disparou, ouviu sinos e passarinhos cantando. Uma brisa suave assoprava o seu rosto. Era um beijo, um beijo do amor mais puro e inocente que alguém já havia sentido.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Pensando, sempre pensando...

Hoje foi um dia tão triste, você nem falou comigo, nem brincou comigo, nem me olhou! Foi um dia tão nublado, e corrosivo.
A melhor coisa que aconteceu, foi porque passou muito rápido, e não tive que ficar me envolvendo em minhas magoas que andam
.


"Ela tinha descido com as amigas para falar de besteiras, para entender melhor a vida, para se distrair dos problemas que rondavam a sua cabeça.
Achava que assim poderia falar o que quisesse, sua cabeça se desviaria do assunto que sempre a perturbava: ele.
Mas seria possível, ele a qualquer momento passaria por ela, dando um ‘tchauzinho’ por educação, passaria a mão em seus cabelos em sinal de afeto, ou simplesmente a ignoraria.
Ele descera as escadas, uma de suas amigas a avisara que ele estava lindo. A mão no corredor, ia escorregando lentamente até encontrar com uma amiga. O menino pegara na cabeça dela, com um aconchego, que fizera a menina estremecer. Sua mão passava no cabelo ruivo da tal amiga, e dando-lhe um beijo no rosto passaram cada um para o seu destino.
A cena que não deveria ter demorado mais do que alguns segundos, pareceu durar horas. Ao vê-lo abraçar aquela outra. E ela se aconchegar em outros braços, dando segurança à ela.
A menina ao observá-lo virou repentinamente o rosto, não podia agüentar vê-lo assim tão próximo de outra que não fosse ela. Seu coração estava em pedacinhos pequenos e esmigalhados. Tudo de ruim que poderia acontecer naquele momento aconteceu.
O sol resolveu se apagar, as nuvens ficaram negras, e tudo o que era colorido passou a ser preto, branco e azul."

sábado, 1 de janeiro de 2011

Novo ano


Fiquei a tarde inteira pensando no que escrever no blog. Já que seria o primeiro dia do ano, não podia ser qualquer coisa. Seria o post para abrir o ano de 2011.
Li o livro 'Querido John' e cheguei na pior parte do livro, a parte que me fez chorar e encher a minha mente de inspirações. Mas como poderia abrir um novo ano com um post deprimente, com alguma história de vida melancólica, algum momento que apurrinhava a minha mente.
Cheguei até a pensar que deveria escrever, como sempre, uma parte que me fizera chorar uma noite inteira. Porém algo me veio a cabeça: 'Como poderia começar esse ano com um post triste. É o primeiro post, tem que ser algo que me alegre, me de inspiração para continuar o ano com um sorriso imenso no rosto'.
Então na minha imaginação tão fértil tive a brilhante ideia.

Ela se viu pensando nele. Não imaginava que poderia se apaixonar novamente depois do que passou. Ele era incrível, um menino formoso, elegante, tinha o sorriso que a fizera sonhar todos os dias.
Ele, enfim, também sentia o mesmo, tinha se apaixonado por ela. Via que a cada dia, que seu olhar brilhava ao vê-la. Necessitava de um abraço ou ao menos um 'oi' dela para que seu mundinho fizesse sentido.
Ele era um garoto muito conhecido, falava com todos, tinhas muitos amigos, gostava de jogar bola, era um menino que poderia ter todas que quisesse, mas havia a escolhido.
Ela era tímida, sorria para todos, dava conselhos, tinha muitos amigos verdadeiros, só ainda era muito infantil em relação ao seu pequeno coração.
Ele finalmente contou para ela o que sentia, e ela finalmente teve a oportunidade de contar também o que sempre sentiu, desde que o viu.
A partir dai o namoro começou.
Ao fim, de um mês, ele deu uma rosa à ela. Mandando junto um poema. A menina chorou de tanta emoção. Estava amando, e isso já estava comprovado.
O conto de fadas deles será perfeito.
Na vida real contos de fadas podem existir, existem bruxas e dragões que atrapalham nossos caminhos, que deixam nossas conquistas cada vez mais desejadas. Também tem sempre a fada madrinha que trás para nós a ajudinha que precisávamos.
Além é claro do príncipe e da princesa que são essenciais, se apaixonam, se entregam ao amor, e no final, lê-se: 'Viveram felizes para sempre'.
Viva o seu conto de fadas, o seu livro infantil. Sinta o amor juvenil e tudo o que gira entorno disso. 2011 é um novo ano para começar com tudo isso.
Vem 2011, estamos te esperando!